
“No final da eleição, foi feita uma composição e ela aderiu nos últimos dias, com articulação dos filhos dela. Mas só agüentei ela no cargo por 90 dias”, diz.
Por telefone, Tatiana disse que realmente foi exonerada do cargo, mas não explicou o motivo. Depois, passou o telefone para um assessor, que se identificou somente como Eudes. “Ela não fala mal da pessoa do prefeito. Fala da liderança, do que ele faz, fala da administração e que ele usa artimanhas para denegrir a imagem dela”, disse o assessor.
Demais candidatos
Os demais candidatos da oposição, porém, acreditam que há dois fatores que fazem Régis e Tatiana serem aliados políticos. Um é o fato de o filho caçula trabalhar com o pai na prefeitura.
“Minha visão é de uma grande armação. Eles brigam durante a campanha, mas depois de três meses já terá sido feito um acordo”, afirmou o candidato Vailson Oliveira (PTN). “A família se dividiu para não ter oposição. Isso é uma prática antiga na política”, disse o candidato Ednaldo Mendes Dias, o Edinho (PT). “Acho que na verdade é um candidato só”, completou. “Isso é um acordo, uma panelinha. Há laços familiares. Eles são camaradas, as diferenças são só no palanque”, afirmou o candidato Sérgio Lourenço (PSC). Tatiana não respondeu à afirmação dos três candidatos que dizem que ela e o prefeito são aliados fora dos palanque. Mas disse que o fato de um dos filhos trabalhar para o pai não é um elo de ligação. “Ela não vai aceitar familiares. Não vai usar a prefeitura como cabide de empregos”, disse o assessor Eudes. Régis também comentou o assunto: “Não tenho vínculo com essa mulher. Para mim, ela é uma estranha como qualquer outra pessoa. De 1979 para cá, sempre estivemos em campos opostos. Para mim não faz diferença tê-la como adversária, sempre os derrotei na política. Tenho 56 anos e vou para o meu quarto mandato”, completou.
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