O motoqueiro Sivonaldo Leobino da Silva, acusado de ajudar a planejar a morte do promotor de Cupira Rossini Alves, foi condenado, em julgamento concluído na noite desta terça-feira (23) a 20 anos de prisão. Ele já havia sido condenado a igual tempo de reclusão em júri realizado nos dias 3 e 4 de abril deste ano.
De acordo com a acusação, Sivolnaldo pilotou a moto que levou o ex-policial José Ivan Marques de Assis, acusado de atirar contra a vítima, até o local do crime.
O segundo julgamento foi realizado porque, como foi condenado a mais de 20 anos no primeiro julgamento, o código penal brasileiro permite que a defesa solicite um novo julgamento.
O ex-policial militar, que também seria julgado nesta terça, não foi julgado porque o advogado dele não compareceu à sessão. Um novo julgamento foi marcado para 20 de novembro. No primeiro, José Ivan, foi condenado a 24 anos de prisão.
Antes da audiência começar, o promotor do caso, André Rabelo, estava confiante. “Os documentos são os mesmos e não há nenhum fato novo em relação ao primeiro julgamento, o que me dá a certeza de que o julgamento se dará nos mesmos moldes, com a condenação dos acusados”, disse.
O advogado de defesa de Sivonaldo Leobino, único dos acusados que será julgado nesta terça, Elmo Monteiro, contesta a confiança do promotor. “As provas são frágeis a respeito da participação do meu cliente”, alegou.
José Ivan e Sivonaldo Leobino entraram juntos à sala onde ocorre o julgamento. No entanto, sem a presença do advogado, o juiz determinou que o ex-policial se retirasse. Só então, começou a escolha do júri.
Ao fim da audiência, o procurador-geral de Pernambuco, Paulo Varejão, comemorou o resultado: “Mais uma vez a impunidade foi derrotada pela justiça”, exclamou. Varejão liberou os promotores de justiça do expediente para que pudessem acompanhar o julgamento do colega de trabalho, morto em 2005.
O CASO
O promotor Rossini Alves foi assassinado com cinco tiros na cabeça quando almoçava num restaurante no centro de Cupira, Agreste de Pernambuco, em maio de 2005. Na época, ele atuava no combate à corrupção e ao crime organizado nos municípios de Cupira, Panelas e Lagoa dos Gatos, também no Agreste.
De acordo com as investigações, os tiros foram disparados pelo ex-policial militar José Ivan Marques de Assis, que chegou ao local em uma motocicleta dirigida por Sivonaldo Leobino da Silva.
O ex-policial foi acusado de planejar o crime por vingança, por ter sido excluído da Polícia Militar depois de ser denunciado por tortura no município de Agrestina.
A denúncia foi apresentada ao Ministério Público pela promotora de Justiça Sara Souza Silva, mulher do promotor Rossini Couto. José Ivan queira retornar à Polícia Militar e achava que o promotor seria um obstáculo.
De acordo com a acusação, Sivolnaldo pilotou a moto que levou o ex-policial José Ivan Marques de Assis, acusado de atirar contra a vítima, até o local do crime.
O segundo julgamento foi realizado porque, como foi condenado a mais de 20 anos no primeiro julgamento, o código penal brasileiro permite que a defesa solicite um novo julgamento.
O ex-policial militar, que também seria julgado nesta terça, não foi julgado porque o advogado dele não compareceu à sessão. Um novo julgamento foi marcado para 20 de novembro. No primeiro, José Ivan, foi condenado a 24 anos de prisão.
Antes da audiência começar, o promotor do caso, André Rabelo, estava confiante. “Os documentos são os mesmos e não há nenhum fato novo em relação ao primeiro julgamento, o que me dá a certeza de que o julgamento se dará nos mesmos moldes, com a condenação dos acusados”, disse.
O advogado de defesa de Sivonaldo Leobino, único dos acusados que será julgado nesta terça, Elmo Monteiro, contesta a confiança do promotor. “As provas são frágeis a respeito da participação do meu cliente”, alegou.
José Ivan e Sivonaldo Leobino entraram juntos à sala onde ocorre o julgamento. No entanto, sem a presença do advogado, o juiz determinou que o ex-policial se retirasse. Só então, começou a escolha do júri.
Ao fim da audiência, o procurador-geral de Pernambuco, Paulo Varejão, comemorou o resultado: “Mais uma vez a impunidade foi derrotada pela justiça”, exclamou. Varejão liberou os promotores de justiça do expediente para que pudessem acompanhar o julgamento do colega de trabalho, morto em 2005.
O CASO
O promotor Rossini Alves foi assassinado com cinco tiros na cabeça quando almoçava num restaurante no centro de Cupira, Agreste de Pernambuco, em maio de 2005. Na época, ele atuava no combate à corrupção e ao crime organizado nos municípios de Cupira, Panelas e Lagoa dos Gatos, também no Agreste.
De acordo com as investigações, os tiros foram disparados pelo ex-policial militar José Ivan Marques de Assis, que chegou ao local em uma motocicleta dirigida por Sivonaldo Leobino da Silva.
O ex-policial foi acusado de planejar o crime por vingança, por ter sido excluído da Polícia Militar depois de ser denunciado por tortura no município de Agrestina.
A denúncia foi apresentada ao Ministério Público pela promotora de Justiça Sara Souza Silva, mulher do promotor Rossini Couto. José Ivan queira retornar à Polícia Militar e achava que o promotor seria um obstáculo.
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