Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada no dia 16 deste mês, Micarla de Sousa tem 45% das preferências, contra 28% da petista. Entre os demais candidatos, quem atinge o maior percentual, de acordo com o Ibope, é Wober Júnior (PPS), que soma 5%.
Desde 1985, quando pela primeira vez as mulheres venceram uma eleição para a prefeitura nas capitais estaduais - Maria Gardênia Gonçalves (São Luís) e Maria Luiza Fontenele (Fortaleza) -, Natal elegeu três vezes uma mulher para a prefeitura (em todas, Wilma de Faria).
Atual governadora do estado, Wilma de Faria (PSB) foi eleita prefeita de Natal pela primeira vez em 1988. Depois, voltou a ser eleita em 1996 e 2000. Além da capital potiguar, apenas Boa Vista (RR) teve vitória feminina em três eleições (1992, 2000 e 2004), em todas com Maria Jucá.
Além de poder registrar a quarta vitória feminina em sete eleições para a Prefeitura de Natal, o Rio Grande do Norte pode repetir o Maranhão e ter, simultaneamente, uma mulher no governo municipal da capital e outra no comando da administração estadual.
Pioneirismo
Apesar de adversárias, Micarla de Sousa (PV) e Fátima Bezerra (PT) destacam o pioneirismo do estado na participação das mulheres na política. Em 1928, por exemplo, o Rio Grande do Norte elegeu a primeira prefeita do país - Luíza Alzira Soriano, em Lajes.
"O Rio Grande do Norte tem sido pioneiro em vários momentos da história do Brasil, desde a libertação dos escravos até a entrada e participação efetiva da mulher na política", afirmou a deputada estadual Micarla de Sousa ao G1.
"Se a gente for fazer retrospectiva, vai verificar que as mulheres tiveram papel especial na luta em defesa dos direitos. Tivemos a índia Clara Camarão, primeira eleitora na década de 30", ressaltou a deputada federal Fátima.
Para a petista, no entanto, não há disputa homem versus mulher em Natal. "São duas mulheres, mas é importante destacar que não se trata de uma disputa de gênero. Eu, por exemplo, não voto em mulher porque é mulher."
A candidata do PV diz que se sente "honrada" por fazer política no Rio Grande do Norte. "Eu me sinto até uma privilegiada, pois, certamente, antes de mim passaram mulheres que abriram os caminhos, que tiveram que enfrentar toda uma carga de pressão."
Apesar de eleita, Alzira Soriano não exerceu o mandato em Lajes em 1928. A Comissão de Poderes do Senado impediu que ela tomasse posse e anulou os votos de todas as mulheres da cidade. As mulheres só conquistaram, definitivamente, o direito ao voto em 1932.
Porto Alegre e Belém
O Rio Grande do Sul e o Pará, governados por mulheres - Yeda Crusius (PSDB) e Ana Júlia (PT), respectivamente -, também podem assistir a uma dobradinha feminina a partir de 2009, com uma mulher à frente do governo estadual e outra do municipal.
Em Porto Alegre e Belém, as pesquisas de intenções de voto indicam mulheres com chances chegar ao segundo turno. Na capital gaúcha, segundo o Ibope, Manuela D’Ávila (PC do B) está em segundo, com 23%, e Maria do Rosário (PT), em terceiro (16%).
Já na capital paraense, Valéria (DEM) aparece empatada em primeiro lugar nas intenções de voto com Duciomar Costa (PTB). De acordo com o Ibope, a candidata do DEM soma 25%, contra 23% do atual prefeito e candidato à reeleição.
Desde 1985, quando pela primeira vez as mulheres venceram uma eleição para a prefeitura nas capitais estaduais - Maria Gardênia Gonçalves (São Luís) e Maria Luiza Fontenele (Fortaleza) -, Natal elegeu três vezes uma mulher para a prefeitura (em todas, Wilma de Faria).
Atual governadora do estado, Wilma de Faria (PSB) foi eleita prefeita de Natal pela primeira vez em 1988. Depois, voltou a ser eleita em 1996 e 2000. Além da capital potiguar, apenas Boa Vista (RR) teve vitória feminina em três eleições (1992, 2000 e 2004), em todas com Maria Jucá.
Além de poder registrar a quarta vitória feminina em sete eleições para a Prefeitura de Natal, o Rio Grande do Norte pode repetir o Maranhão e ter, simultaneamente, uma mulher no governo municipal da capital e outra no comando da administração estadual.
Pioneirismo
Apesar de adversárias, Micarla de Sousa (PV) e Fátima Bezerra (PT) destacam o pioneirismo do estado na participação das mulheres na política. Em 1928, por exemplo, o Rio Grande do Norte elegeu a primeira prefeita do país - Luíza Alzira Soriano, em Lajes.
"O Rio Grande do Norte tem sido pioneiro em vários momentos da história do Brasil, desde a libertação dos escravos até a entrada e participação efetiva da mulher na política", afirmou a deputada estadual Micarla de Sousa ao G1.
"Se a gente for fazer retrospectiva, vai verificar que as mulheres tiveram papel especial na luta em defesa dos direitos. Tivemos a índia Clara Camarão, primeira eleitora na década de 30", ressaltou a deputada federal Fátima.
Para a petista, no entanto, não há disputa homem versus mulher em Natal. "São duas mulheres, mas é importante destacar que não se trata de uma disputa de gênero. Eu, por exemplo, não voto em mulher porque é mulher."
A candidata do PV diz que se sente "honrada" por fazer política no Rio Grande do Norte. "Eu me sinto até uma privilegiada, pois, certamente, antes de mim passaram mulheres que abriram os caminhos, que tiveram que enfrentar toda uma carga de pressão."
Apesar de eleita, Alzira Soriano não exerceu o mandato em Lajes em 1928. A Comissão de Poderes do Senado impediu que ela tomasse posse e anulou os votos de todas as mulheres da cidade. As mulheres só conquistaram, definitivamente, o direito ao voto em 1932.
Porto Alegre e Belém
O Rio Grande do Sul e o Pará, governados por mulheres - Yeda Crusius (PSDB) e Ana Júlia (PT), respectivamente -, também podem assistir a uma dobradinha feminina a partir de 2009, com uma mulher à frente do governo estadual e outra do municipal.
Em Porto Alegre e Belém, as pesquisas de intenções de voto indicam mulheres com chances chegar ao segundo turno. Na capital gaúcha, segundo o Ibope, Manuela D’Ávila (PC do B) está em segundo, com 23%, e Maria do Rosário (PT), em terceiro (16%).
Já na capital paraense, Valéria (DEM) aparece empatada em primeiro lugar nas intenções de voto com Duciomar Costa (PTB). De acordo com o Ibope, a candidata do DEM soma 25%, contra 23% do atual prefeito e candidato à reeleição.
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