Um bombeiro morreu durante treinamento no Lago Paranoá, em Brasília. Com 34 anos de idade e 15 de bombeiro, o sargento Washington Nunes participava na tarde desta terça-feira (23) de um curso de especialização.
De acordo com o comando, o sargento nadou um trecho do lago e quando chegou à margem desmaiou.
Mas a versão das testemunhas é diferente, diz que o sargento foi deixado por um barco a cerca de 500 metros da margem. No percurso, mergulhadores dos bombeiros, apelidados de ‘tubarões’, davam o que eles chamam de ‘caldo’, ou seja, dificultavam o nado, segurando e afundando o militar. Em um desses ‘caldos’, Nunes teria se afogado e não pôde ser reanimado. O curso de mergulho dos bombeiros de Brasília é considerado extremamente difícil. Um bombeiro que já participou desse tipo de treinamento denuncia que as atividades beiram a irresponsabilidade. “Montam em você, sobem nas suas costas. Um puxa por baixo e por aí vai. Enquanto, não vêem que você vai desmaiar, eles não param”, relata o bombeiro. “A sensação é de pura morte, você não tem onde agarrar, é covardia. Cada um tem o seu limite, e eles não sabem o meu limite. O meu limite termina na irresponsabilidade deles”, completa. O comando dos bombeiros não quis comentar a denúncia e prometeu investigar a morte do sargento Nunes. “Foi instaurado um inquérito policial militar. Dentro de 40 dias, teremos o resultado para saber quais foram as causas que levaram a essa morte na instrução”, afirma o chefe do Comando Social dos Bombeiros do Distrito Federal, coronel Maciel Nogueira.
Mas a versão das testemunhas é diferente, diz que o sargento foi deixado por um barco a cerca de 500 metros da margem. No percurso, mergulhadores dos bombeiros, apelidados de ‘tubarões’, davam o que eles chamam de ‘caldo’, ou seja, dificultavam o nado, segurando e afundando o militar. Em um desses ‘caldos’, Nunes teria se afogado e não pôde ser reanimado. O curso de mergulho dos bombeiros de Brasília é considerado extremamente difícil. Um bombeiro que já participou desse tipo de treinamento denuncia que as atividades beiram a irresponsabilidade. “Montam em você, sobem nas suas costas. Um puxa por baixo e por aí vai. Enquanto, não vêem que você vai desmaiar, eles não param”, relata o bombeiro. “A sensação é de pura morte, você não tem onde agarrar, é covardia. Cada um tem o seu limite, e eles não sabem o meu limite. O meu limite termina na irresponsabilidade deles”, completa. O comando dos bombeiros não quis comentar a denúncia e prometeu investigar a morte do sargento Nunes. “Foi instaurado um inquérito policial militar. Dentro de 40 dias, teremos o resultado para saber quais foram as causas que levaram a essa morte na instrução”, afirma o chefe do Comando Social dos Bombeiros do Distrito Federal, coronel Maciel Nogueira.
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