O processo sucessório começa a se afunilar em alguns importantes colégios eleitorais do Interior, com características que fogem ao padrão convencional e por isso merecem uma análise mais profunda. É o caso, por exemplo, de Limoeiro. Ali, o candidato da oposição, deputado Ricardo Teobaldo (PSDB), arrancou, ontem, o apoio oficial do Palácio das Princesas.E talvez seja uma das raras exceções cujo palanque abrigará ao mesmo tempo o governador Eduardo Campos; o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto; o vice-presidente da Câmara e presidente do PR, Inocêncio Oliveira; as duas correntes majoritárias do PT – a de João Paulo e a de Humberto Costa, além do senador Sérgio Guerra, principal liderança tucana no Estado.
Provavelmente ninguém tenha conseguido igual façanha. Isso, se por um lado mostra a força de Teobaldo, por outro deixa nítido o isolamento do prefeito Luiz Raimundo (DEM), que, em baixa nas pesquisas, pode desistir da reeleição, indicando como candidato o secretário de Administração, José Félix.
“Pelas condições que Teobaldo armou sua candidatura, ele já pode encomendar a roupa da posse”, brincava, ontem, o secretário de Articulação Regional, Aluízio Lessa, ao confirmar o apoio oficial do PSB à candidatura do deputado tucano.
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