quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vai ser de lambada

Do jeito que vai, a eleição presidencial tende a ser um passeio para o candidato de Lula, seja quem for. Se o prestígio e a força do petista conseguem inflar o balão de Dilma, uma figura extremamente desconhecida pelo grande público há pelo menos 90 dias atrás, qualquer nome alinhado ao presidente tem amplas chances de ser eleito.

A popularidade de Lula está blindada. Nenhum escândalo – e olha que existe uma coleção invejável em seu governo – o atinge e nem é capaz de provocar um menor arranhão na sua imagem. Consciente desse capital político, o presidente faz o que quer e entende.

Se por um motivo ou outro a ministra não disputar o Planalto, Lula não ficará refém do PT para escolher o substituto. E pode – por que não? – escolher alguém bem próximo a ele, como, por exemplo, o governador Eduardo Campos. E pelo andar da carruagem, basta o “monstro sagrado” dar umas voltinhas com o socialista País afora para rapidamente sua candidatura decolar.

Hoje, pelos grotões nordestinos, a matutada diz assim: “Vou votar na mulher de Lula”. A mulher, claro, não é dona Marisa, mas a ministra da Casa Civil. Foi a maneira mais direta do eleitor simples associar Dilma ao projeto presidencial de Lula em 2010. Precisa dizer mais alguma coisa?

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