quinta-feira, 4 de junho de 2009

Novos destroços do avião da Air France são encontrados

Na madrugada desta quarta-feira (3), a Força Aérea Brasileira encontrou mais destroços dos avião da Air France. Um pedaço de sete metros da aeronave foi encontrada a cerca de 90 quilômetros ao sul da área de buscas em Fernando de Noronha, além de dez objetos menores e uma mancha de óleo que teria chegado a 20 quilômetros de extensão. O avião, que ia do Rio de Janeiro para Paris, desapareceu no último domingo (31), com 228 pessoas a bordo.São quatro novos pontos com destroços que podem ser o avião que fazia o voo AF 447. A identificação foi às 3h40 desta madrugada. No total, 11 aeronaves da aeronáutica estão percorrendo a área de busca. Elas saem de Natal e Fernando de Noronha.O primeiro navio da marinha brasileira já está no local onde foram identificados os primeiros destroços do avião. Porém, que até o momento não foram encontrados os restos da aeronave. Dois outros navios chegam nesta quarta-feira ao local.A informação sobre os novos destroços foi confirmada em coletiva com o representante da comunicação social da Aeronáutica, o coronel Jorge Amaral, concedida no fim da manhã desta quarta-feira (3). Segundo ele, o pedaço encontrado aparentemente é metálico, mas ainda não se sabe o que pode ser. “Talvez seja uma parte da asa, da calda ou da fuselagem do avião, não podemos afirmar ainda”, disse.Ainda de acordo com ele, as buscas vão continuar até que sejam encontrados destroços que comprovem a impossibilidade de haver sobreviventes. “Nenhum corpo foi achado ainda. Vamos continuar sobrevoando a região”, afirmou.O coronel Jorge Amaral disse também que uma mancha de óleo que chegaria a 20 quilômetros de extensão foi encontrada, mas não há informações sobre de onde teria vindo o óleo. Segundo ele, maiores detalhes só poderão ser divulgados após uma análise minunciosa. “O principal agora é encontrar a caixa preta, ela poderá elucidar boa parte do que aconteceu com o avião, se todos os dados do voo permanecerem na caixa”. Ele confirma que havia informação meteorológica de nuvens pesadas na região, mas que essa provavelmente não seria a causa do acidente. "Essas nuvens cumulus nimbus sempre têm gelo, todo piloto sabe que não pode entrar em uma. Além disso, os equipamentos avisam ao piloto”.

Nenhum comentário: