Para furar uma zaga fechada, chute de fora da área. Para vencer a força física, agilidade. A seleção brasileira feminina soube usar essa receita nesta sexta-feira para bater a Noruega por 2 a 1, em Tianjin, e garantir sua vaga nas semifinais do torneio de futebol das Olimpíadas.
Em sua melhor atuação até aqui na China, o time de Jorge Barcellos abriu o placar com uma bomba de Daniela Alves no primeiro tempo. Na etapa final, apostando nos contra-ataques, contou com a velocidade e esperteza de Marta, que antecipou-se a um recuo da defensora Marit Fiane para roubar a bola e tocar por cima da goleira. O time diminuiu o ritmo e sofreu um gol de pênalti, aos 37, de Nordby.
O Brasil vai enfrentar na semifinal, segunda-feira, o vencedor do confronto entre Suécia e Alemanha, que ocorre ainda nesta sexta, às 10h (de Brasília), em Shenyang. Na primeira fase, as brasileiras empataram em 0 a 0 com as alemãs. Vale lembrar que a Alemanha bateu o Brasil na final da última Copa do Mundo.
. Confira todos os confrontos das quartas-de-final
O futebol feminino faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1996, e a seleção brasileira sempre conseguiu ir à semifinal. Na primeira, o time que tinha Sissi e Roseli perdeu para a China e acabou em quarto lugar. Quatro anos depois, o Brasil repetiu a colocação, ao ser eliminado pelos Estados Unidos. Em 2004, sob o comando de Renê Simões, a equipe chegou à final e conquistou a medalha de prata, derrotada pelos EUA.
Em sua melhor atuação até aqui na China, o time de Jorge Barcellos abriu o placar com uma bomba de Daniela Alves no primeiro tempo. Na etapa final, apostando nos contra-ataques, contou com a velocidade e esperteza de Marta, que antecipou-se a um recuo da defensora Marit Fiane para roubar a bola e tocar por cima da goleira. O time diminuiu o ritmo e sofreu um gol de pênalti, aos 37, de Nordby.
O Brasil vai enfrentar na semifinal, segunda-feira, o vencedor do confronto entre Suécia e Alemanha, que ocorre ainda nesta sexta, às 10h (de Brasília), em Shenyang. Na primeira fase, as brasileiras empataram em 0 a 0 com as alemãs. Vale lembrar que a Alemanha bateu o Brasil na final da última Copa do Mundo.
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O futebol feminino faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1996, e a seleção brasileira sempre conseguiu ir à semifinal. Na primeira, o time que tinha Sissi e Roseli perdeu para a China e acabou em quarto lugar. Quatro anos depois, o Brasil repetiu a colocação, ao ser eliminado pelos Estados Unidos. Em 2004, sob o comando de Renê Simões, a equipe chegou à final e conquistou a medalha de prata, derrotada pelos EUA.
Daniela Alves e Marta garantem o Brasil
A seleção demorou a se encontrar no primeiro tempo, mas teve mais tempo no ataque que as rivais e mereceu a vantagem no placar. O time melhorou depois que Daniela Alves avançou para o recuo de Marta no meio-campo, o que confundiu a marcação norueguesa.
A seleção demorou a se encontrar no primeiro tempo, mas teve mais tempo no ataque que as rivais e mereceu a vantagem no placar. O time melhorou depois que Daniela Alves avançou para o recuo de Marta no meio-campo, o que confundiu a marcação norueguesa.
Sem conseguir furar o bloqueio europeu, o Brasil resolveu apostar nos chutes de fora da área. Cristiane e Formiga assustaram a goleira Skarbo assim, três vezes. A Noruega tentava o gol em cruzamentos. Por duas vezes, levou perigo. A principal foi com Marit Fiane, aos 42, quando se antecipou a Tânia Maranhão e bateu de primeira, perto do travessão. A resposta brasileira veio em um tiro certeiro de Daniela Alves, aos 43. A camisa 7 dominou fora da área, viu a goleira um pouco adiantada e soltou a bomba para fazer 1 a 0 para o time de Jorge Barcellos.
. Veja galeria de fotos da partida em Tianjin Dois minutos depois, Marta teve sua chance para marcar. Em contra-ataque rápido, Daniela Alves lançou Cristiane pela esquerda. A camisa 11 avançou e deixou com Marta, que entrou na área e bateu cruzado, mas para fora, por cima.
O Brasil voltou recuado no segundo tempo e deixou a Noruega pressionar. A zaga ainda colaborou com as rivais, errando muito. Aos 6, a goleira Bárbara foi tentar sair jogando, se enrolou e quase deu a bola de presente à atacante. Os contra-ataques passaram a ser a arma das brasileiras, que passaram a apostar na velocidade da melhor jogadora do mundo. Aos 10, Marta recebeu o lançamento e chegou a driblar Skarbo, mas a bola saiu. Dois minutos depois, a camisa 10 mostrou porque, mesmo franzina, geralmente leva a melhor sobre as “fortonas”: Marit Fiane resolveu recuar para a goleira, mas Marta foi mais rápida, roubou a bola e tocou por cima de Skarbo, marcando 2 a 0 no placar.
O gol deixou o time brasileiro solto, e as meninas voltaram a controlar a partida. Aos 22, Cristiane pedalou na direita da área e chutou forte, mas a camisa 1 norueguesa colocou para fora.
Bárbara, que mostrou-se nervosa durante o jogo, fez pênalti em Thorsnes aos 37. Nordby cobrou no canto direito e diminuiu. Sete minutos depois, o Brasil levou pressão e quase deixou a Noruega empatar, em cobrança de falta, mas Stensland cabeceou para fora.
. Veja galeria de fotos da partida em Tianjin Dois minutos depois, Marta teve sua chance para marcar. Em contra-ataque rápido, Daniela Alves lançou Cristiane pela esquerda. A camisa 11 avançou e deixou com Marta, que entrou na área e bateu cruzado, mas para fora, por cima.
O Brasil voltou recuado no segundo tempo e deixou a Noruega pressionar. A zaga ainda colaborou com as rivais, errando muito. Aos 6, a goleira Bárbara foi tentar sair jogando, se enrolou e quase deu a bola de presente à atacante. Os contra-ataques passaram a ser a arma das brasileiras, que passaram a apostar na velocidade da melhor jogadora do mundo. Aos 10, Marta recebeu o lançamento e chegou a driblar Skarbo, mas a bola saiu. Dois minutos depois, a camisa 10 mostrou porque, mesmo franzina, geralmente leva a melhor sobre as “fortonas”: Marit Fiane resolveu recuar para a goleira, mas Marta foi mais rápida, roubou a bola e tocou por cima de Skarbo, marcando 2 a 0 no placar.
O gol deixou o time brasileiro solto, e as meninas voltaram a controlar a partida. Aos 22, Cristiane pedalou na direita da área e chutou forte, mas a camisa 1 norueguesa colocou para fora.
Bárbara, que mostrou-se nervosa durante o jogo, fez pênalti em Thorsnes aos 37. Nordby cobrou no canto direito e diminuiu. Sete minutos depois, o Brasil levou pressão e quase deixou a Noruega empatar, em cobrança de falta, mas Stensland cabeceou para fora.
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