segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sem plano e sem nomes

A ministra Dilma vai se submeter a um tratamento quimioterápico nos próximos quatro meses. Suas chances de debelar o linfoma – câncer nos gânglios linfáticos – são muito boas. Segundo a equipe médica que a acompanha, ela tem mais de 90% de possibilidade de se curar pelo fato da enfermidade ter sido identificada precocemente.

A notícia pegou todo mundo de calças curtas, inclusive o presidente Lula, que revelou ter sido informado apenas na semana passada. Presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que soube pela mídia. E foi logo avisando aos intrépidos e agourentos jornalistas de plantão que o partido não tem um plano B, caso a ministra resolva desistir da sua pré-candidatura ao Planalto.

Na verdade, não se trata da existência de plano B ou C. O que falta ao PT são quadros qualificados. Lula escolheu Dilma à revelia do PT, justamente para evitar que figuras como Eduardo Suplicy, que já tentou enfrentá-lo numa prévia, surgissem por aí pregando a necessidade de uma consulta às bases.

Aloísio Mercadante? Patrus Ananias? O próprio Suplicy? O elenco do PT é muito fraco. Custo a acreditar, no entanto, que mesmo assim, o PT venha a abrir mão da cabeça de chapa. Nem pensar!

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